O artigo analisa o papel da Polícia Militar no enfrentamento à violência doméstica no Brasil, destacando avanços, desafios e perspectivas. Apesar de marcos legais como a Lei Maria da Penha, a violência doméstica persiste como um problema crítico, exigindo adaptações nos protocolos policiais.
Os principais desafios incluem a complexidade das relações interpessoais, limitações estruturais, sobrecarga psicológica dos agentes, subnotificação de casos, resistência das vítimas e barreiras culturais. Em resposta, programas como a Patrulha Maria da Penha, o uso de tecnologias (aplicativos e botões de pânico) e parcerias institucionais têm se mostrado eficazes. A capacitação contínua dos policiais e a integração tecnológica também são apontadas como pilares para aprimorar o atendimento.
O estudo conclui pela necessidade de fortalecer as redes de proteção, investir em tecnologia e promover capacitações especializadas. Recomenda ainda aprofundar pesquisas sobre o impacto de novas tecnologias e práticas internacionais para melhorar a eficácia no combate à violência doméstica.