A problemática da inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) na escola normal é uma luta recente e de não mais do que quarenta anos de incessantes movimentos em favor de uma classe que ainda nos dias de hoje, infelizmente, é vista como “desiguais” e erraticamente definidos como incapazes à vida normal escolar. Partindo-se desta premissa este artigo discorre sobre os parâmetros da Educação Inclusiva por seus desafios e avanços nos aspectos da igualdade de condições de acesso e permanência dos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Para tanto, direcionou-se os estudos pelo caráter metodológico da pesquisa qualitativa e afeita à revisão de literatura, onde o referencial bibliográfico é fundamentado pelo pensamento de Campbell (2009), Glat (1995), Montoan (2006) e Sant’ana (2022), dentre outros mais, discutindo-se as questões levantadas e que se defende o inarredável posicionamento de que a Educação Inclusiva em sua correta prática significa a inserção da pessoa portadora de limitações físicas e psicológicas, ao verdadeiro conceito de cidadania.