RISCOS ASSOCIADOS AO CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NA INFÂNCIA
Fernanda Mourão de Sousa
Joyce Ane Badu da Silva
Izabela Cristina Pereira
Lorena da Rocha Barros Sousa
Nicole Debia
Marta Maria da Silva Lira Batista
Nayra Nazaré Silva Martins
Maria do Carmo de Carvalho e Martins
DOI: 10.46898/home.9786584897076.8
Sinopse
INTRODUÇÃO: Alimentos ultraprocessados podem ser considerados como aqueles que são produtos industriados destinados ao consumo prático, e produzidos, em geral, com uso de substâncias derivadas de óleos, gorduras, açúcar e proteínas, além de constituintes de gorduras hidrogenadas e corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e outros aditivos usados para alterar propriedades sensoriais. OBJETIVO: Descrever os riscos associados à introdução de alimentos ultraprocessados na alimentação de crianças. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa baseado em informações obtidas por meio de buscas bibliográficas nas bases de dados SciELO, BVS e PubMed, publicados nos idiomas português e inglês, a partir de estudos de corte e transversais. RESULTADOS: Em três dos artigos incluídos na revisão, os alimentos ultraprocessados mais consumidos foram salgadinhos de pacote e/ou bolachas. Quanto aos riscos associados ao consumo desses alimentos, o mais citado foi a obesidade, referida em quatro dos cinco trabalhos. CONCLUSÃO: O consumo de alimentos ultraprocessados na infância está associado com aumento do risco de obesidade e outras doenças e agravos crônicos não transmissíveis, como dislipidemias, hipertensão arterial e diabetes mellitus.
Data de publicação:
9 de outubro de 2022 23:47:46