O diagnóstico em Endodontia é essencial para o planejamento de tratamentos eficazes, envolvendo uma abordagem sistemática e criteriosa. O processo inclui a análise do histórico do paciente, exame clínico detalhado, testes de sensibilidade pulpar e exames de imagem. O histórico abrange queixas principais, condições sistêmicas, eventos prévios e a natureza dos sintomas. No exame clínico, realizam-se inspeções visuais, palpação, percussão e avaliação da mobilidade dentária. Testes de sensibilidade térmica e elétrica ajudam a determinar a vitalidade pulpar, enquanto exames radiográficos e tomografia computadorizada oferecem uma visão detalhada de estruturas dentárias e lesões. O diagnóstico das doenças pulpares é classificado em condições como polpa viva, pulpite reversível ou irreversível e necrose pulpar, cada uma exigindo estratégias específicas de intervenção. Já as doenças periapicais, como periodontite apical aguda ou crônica e abscessos, demandam avaliação cuidadosa para evitar complicações sistêmicas. O uso combinado de ferramentas diagnósticas modernas e conhecimentos científicos atualizados permite intervenções precisas e eficazes, melhorando o prognóstico e reduzindo tratamentos desnecessários. A educação continuada e a incorporação de novas tecnologias são cruciais para aprimorar a prática endodôntica e garantir resultados terapêuticos de excelência.